terça-feira, 23 de novembro de 2010

DESEQUILÍBRIO RELIGIOSO



O Homem tem uma tendência ao desequilíbrio religioso; perdeu a simetria e tende a desequilibrar-se em quase tudo que faz. Filósofos tentaram corrigir isso pregando a “doutrina de ouro”. Confúcio ensinou o “caminho médio”; Buda queria que seus seguidores evitassem tanto o asceticismo como o ócio corporal; Aristóteles acreditava que a vida virtuosa é a que mantém equilíbrio perfeito entre o excesso e a falta.



O cristianismo, contudo, não oferece uma nova filosofia, mas uma nova vida. O ideal a que o cristão aspira não é andar pelo caminho perfeito, mas ser transformado pela renovação da sua mente (Rom 12:2) e ser amoldado à semelhança de Cristo (Ef 4:11-13).

O homem regenerado espiritualmente por Deus, muitas vezes passa por tempos mais difíceis do que o não regenerado, porque ele não é um homem somente, mas dois. Sente dentro de si um poder que tende para a santidade e para Deus, enquanto, ao mesmo tempo, ainda é filho da carne. Para o cristão, este dualismo moral é uma fonte de aflição e de luta (João 3:1-6).



Em Romanos 7, está narrada essa luta interna. O cristão verdadeiro é um santo em embrião, pois os genes celestiais estão nele e o Espírito Santo está trabalhando para levá-lo a um desenvolvimento espiritual que esteja em harmonia com a natureza do Pai celeste, de quem recebeu a vida divina. Todavia, como cristãos, ainda estamos neste corpo mortal, sujeito à fraqueza e à tentação.



A obra do Espírito no coração do homem não é algo inconsciente ou automático. A vontade e a inteligência humanas precisam render-se às benignas intenções de Deus e com elas cooperar (1Cor 3:9). É justamente neste ponto que muitos perdem o equilíbrio. Uns tentam fazer-se santos por si mesmos e outros procuram um estado de passividade espiritual, e esperam que Deus aperfeiçoe as suas naturezas em santidade.



Esse é o desequilíbrio, pois ou trabalhamos intensamente para fazer o impossível, ou não fazemos absolutamente nada. Jesus disse: “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá” (João 6:57).







Deus abençoe

Equipe Pão de Judá

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