segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TEMPERAMENTOS


Conhecer-se a si mesmo é uma arte e uma graça. Ninguém se conhece perfeitamente, seria preciso ver-se como Deus o vê. Só Ele sabe o que há no homem (Jo 2:25). Só Ele pode dar o devido valor ou a devida condenação, a cada ato humano. O conhecer-se se obtém pela oração, empenho, análise das Escrituras e principalmente pelo auxílio do Espírito Santo. Esse conhecimento é um meio caminho andado para o equilíbrio interior e para a perfeição integral do homem. Todos os temperamentos têm um lado de qualidades e tendência como de dificuldades e fraquezas. Muitas vezes o medo e o desamor criam problemas em nossas vidas.
2Coríntios 5:17 diz: “Se alguém está em Cristo é uma nova criatura”. Queremos ser criaturas não-condicionais a circunstâncias, a antecedentes, a impulsos incontroláveis, mas libertos pela ação onipotente do Santificador. Com Ele, resolvem-se todos os problemas, transforma-se o estado de espírito e o que era problema deixa de ser.
Temperamentos são as qualidades singulares de cada pessoa, características congênitas, que combinadas afetam o nosso procedimento. Características com base na nacionalidade, raça, sexo e outros fatores, que são transmitidos pelos genes. O temperamento pode ser modificado! O apóstolo Paulo diz em 2Co 5:17: "assim se alguém está em Cristo, ele é uma nova criatura; passou o que era antigo e apareceu o que é novo”. Essa natureza nova é transmitida ao homem quando ele aceita Cristo em sua vida.
2Pedro 1:4 diz que aqueles que haviam nascido novamente, foram transformados e se tornaram participantes da natureza divina fugindo da corrupção do mundo e dos maus desejos. A natureza divina, que através de Cristo é a única que pode controlar nosso temperamento. E se não estivermos curados de nossas fraquezas, satanás vai usar seu poder para nos derrotar. O Espírito de Deus pode transformar alguém fraco e depravado em alguém forte e santificado.

OS QUATRO TEMPERAMENTOS BÁSICOS
Hipócrates, médico e filósofo grego defendeu a teoria dos quatro temperamentos básicos. Ele achava que esses temperamentos eram o resultado de quatro fluídos orgânicos:
1. Sangüíneo: sangue.
2. Colérico: bílis colérica.
3. Melancólico: bílis melancólica.
4. Fleumático: fleuma.
Essa concepção de que o temperamento seja determinado por fluído orgânico já foi superada, mas a classificação permanece. Nenhuma pessoa é de um único temperamento; temos quatro avós e todos contribuem de alguma forma, através dos genes para a formação do nosso temperamento. Quando determinamos nosso temperamento, o importante é estudar suas forças e fraquezas e através da Palavra de Deus permitir que o Espírito transforme nosso ser.
1) SANGÜÍNEO: Exuberante, cordial, eufórico, vigoroso e folgazão. Receptivo por natureza, seus sentimentos tem ação vital em suas decisões. Possui capacidade de divertir-se e contamina os outros; é um contador de estórias e sua natureza apaixonada e emotiva quase o faz reviver a experiência. Sempre tem amigos, natureza ingênua, espontânea e bondosa. Gosta de convívio social, possui um repertório inesgotável de casos interessantes. Fala antes de pensar, tem modos tumultuosos e barulhentos; é bom vendedor, professor, conferencista, ator, orador e bom chefe. Vive o presente, esquece o passado com facilidade; é otimista com o amanhã.
Fraquezas: pouco prático e desorganizado, agitado o que o faz correr em direção errada; espírito inquieto com dificuldade em concentrar-se na Palavra. Pusilânime e indisciplinado, começa as coisas e não termina. Instabilidade emocional, fala muito de si, desanima facilmente e sente pena de si mesmo. Perde o controle facilmente e vive o presente. Sua vontade é fraca o que o faz ceder com facilidade as tentações.
2) COLÉRICO: Intransigente é o temperamento ardente, vivaz, ativo, prático e voluntarioso. Muitas vezes é auto-suficiente e independente, tende a ser decidido e teimoso. A vida para ele é atividade, tem idéias, planos e ambições infindáveis. Não se amedronta diante das dificuldades, tem firmeza inabalável. É um chefe nato, não se compadece facilmente dos outros. Encabulado, seu interesse é com os valores utilitários da vida. Dominante e tirânico, alguns líderes mundiais foram coléricos. Autodisciplinado e autodeterminado, planeja suas atividades, seu sucesso é fruto da determinação e persistência. Se interessa pelos aspectos práticos da vida, não se desgasta em detalhes; forte tendência para liderança voluntário. Nascido para dirigir.
Fraquezas: insensibilidade, ira, impetuosidade e auto-suficiência. Guarda amargura, ira e rancor. Muitos criminosos e ditadores são coléricos, é difícil pedir desculpas.
3) MELANCÓLICO: A mais rica e sensível natureza de todos os temperamentos. É propenso à genialidade, emocionalmente sensível. Tendência perfeccionista, introspectivo e analítico. É fiel por natureza, tem poucos amigos, mas os mantém. Termina seus trabalhos no prazo, conhece suas limitações. Tem os sentimentos à flor da pele. Muitos dos grandes gênios do mundo eram melancólicos. Existem personagens bíblicos de projeção que possuíam fortes tendências melancólicas, como: Moisés, Elias, Salomão e o apóstolo João.
Fraquezas: desconfiado, reservado, egocêntrico, natureza sensível, crítico, vingativo, dificuldade em perdoar. Gosta de ficar atrás dos bastidores, foge da realidade, pensando no passado e sonhando com o futuro; esse pensamento paralisa a sua vontade e a energia. Pessimista, o que o torna inseguro e temeroso de tomar decisões, porque não quer cometer enganos.
4) FLEUMÁTICO: Temperamento calmo, frio e bem equilibrado. É tão calmo e despreocupado que jamais parece perturbar-se; mantém sempre suas emoções sob controle. Gosta do convívio social e sempre tem amigos. Possui um cérebro organizado, ótima memória e é bom imitador. Simpático e tem bom coração; é capaz, eficiente. Tem imperturbável bom humor, é espirituoso. É confiável e cumpridor de suas obrigações e horários. Bom conselheiro.
Fraquezas: Moroso e indolente, sua falta de motivação o leva a ser um espectador da vida, fazendo o mínimo necessário. É avarento e possui uma forte dose de egoísmo, a atividade do sangüíneo e do colérico muitas vezes o aborrecem, temendo comprometer-se. Observe: “O superesforçado colérico fabrica as invenções do genial melancólico, as quais são vendidas pelo elegante sangüíneo e desfrutadas pelo afável fleumático".
O temperamento pleno do Espírito Santo desconhece fraquezas, em lugar delas possui a força que está descrita em Gálatas 5:22-23. Estas nove características representam o que Deus quer que sejamos; e isto não é resultado das nossas forças e sim do Espírito Santo controlando nossas vidas. Para que haja a transformação das fraquezas do temperamento é necessário que o Espírito Santo nos dê o convencimento do pecado e nos oriente através da Palavra.


COMO SENTIR-SE PLENO DO ESPÍRITO SANTO?
1. Iluminação (Jo 16:8,13): as áreas em que você não está glorificando Jesus, não tem o poder de dar testemunho, nem possui os frutos do Espírito, indicam que há deficiência em sua vida e lhe revelam o pecado que as origina.
2. Confissão de todo o pecado conhecido (1Jo 1:9): examinarmo-nos à luz da Palavra de Deus e confessar tudo que nos foi trazido à mente pelo Espírito Santo: falta de compaixão, ausência de autodomínio, falta de humildade, ira, maldade, falta de fé.
3. Submissão plena a Deus (Rm 6:11-13): se existe em sua vida algo que você não esteja disposto a fazer ou a ser, você está resistindo a Deus. Não cometa o engano de ter medo de se entregar a Deus. Não encontraremos jamais cristão infeliz, fazendo a vontade de Deus. Freqüentemente estamos plenos de nós mesmos, em vez de plenos do Espírito Santo quando tentamos servir o Senhor. Quando você der a sua vida a Deus, não acrescente qualquer condição. A submissão é necessária para que o Espírito Santo possa agir.
4. Peça para sentir-se pleno do Espírito Santo (Lc 11:13): quando um cristão já foi iluminado, confessou todos os pecados, e entregou-se sem reservas a Deus só resta pedir para sentir-se pleno do Espírito Santo.
5. Acredite-se pleno do Espírito Santo e agradeça a Ele pela Sua plenitude. Una a sua fé à Palavra de Deus. Crer-se pleno do Espírito Santo é simplesmente aceitar Deus em Sua Palavra, e este é o único Absoluto que o mundo possui (Rm 14:23).
6. Andar segundo o Espírito: Nos coloca em comunhão constante com Deus, que é o mesmo que viver em Cristo. É livrar-se do temperamento, em vez de ser dominados pelas fraquezas, somos dominados pelo Espírito Santo.


encaminhado pela irmã Amanda de Floripa

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FELICIDADE NÃO É IRRESPONSABILIDADE



A perspectiva de muitas pessoas é de que é impossível, até mesmo por questão de coerência, o homem ser feliz em um mundo como o nosso. Em um mundo de tragédias diárias, de rostos enrugados, de fisionomias tensas, de crise econômica, de hospitais cheios de cancerosos, de adolescentes desiludidos e submersos na maldição do vício.



Percebe-se que todas as pessoas que pensam dessa forma são aquelas que não conhecem a Deus. O conteúdo de suas análises parte de uma premissa errada, como acontece na mente de qualquer pessoa que não conhece a Deus.



Nós temos uma tríplice resposta em Deus para justificar a nossa felicidade diante da situação caótica em que se encontra o mundo. Em primeiro lugar, somos felizes porque felicidade não é sinônimo de brincadeira. O Novo Testamento diz que felicidade é algo sério e constante, porque está fundamentada nos valores eternos.



Então, você até pode estar entristecido, atribulado, mas ainda alegre. Em segundo lugar, somos felizes porque a felicidade não é irresponsabilidade. Se felicidade significasse irresponsabilidade, também não poderíamos ser felizes, porque é impossível permanecer apático em relação ao drama e ao sofrimento do homem.



Em terceiro lugar, somos felizes e também podemos gemer e sofrer com os infelizes, pois a felicidade tem a condição de conviver com a tragédia. As lágrimas podem rolar pela face, o coração pode estar apertado de dor, mas ainda assim você pode ser feliz.



Cristo é a nossa esperança e Dele vem a nossa felicidade! Por pior que esteja sua vida, não desista! Lembre-se que se você tem Cristo em seu coração você já é um vencedor. Não somos felizes porque temos algo; não somos felizes porque a conjuntura do mundo está boa; não somos felizes porque a inflação acabou; não somos felizes porque trocamos o carro... Somos felizes por aquilo que somos em Deus! Somos felizes porque o Espírito Santo é nosso conteúdo e supre todas as nossas necessidades. “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma das vossas necessidades” (Fp 4:19).







Deus abençoe

Equipe Pão de Judá

www.paodejuda.com.br/www.ministeriomenorah.com.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

DESEQUILÍBRIO RELIGIOSO



O Homem tem uma tendência ao desequilíbrio religioso; perdeu a simetria e tende a desequilibrar-se em quase tudo que faz. Filósofos tentaram corrigir isso pregando a “doutrina de ouro”. Confúcio ensinou o “caminho médio”; Buda queria que seus seguidores evitassem tanto o asceticismo como o ócio corporal; Aristóteles acreditava que a vida virtuosa é a que mantém equilíbrio perfeito entre o excesso e a falta.



O cristianismo, contudo, não oferece uma nova filosofia, mas uma nova vida. O ideal a que o cristão aspira não é andar pelo caminho perfeito, mas ser transformado pela renovação da sua mente (Rom 12:2) e ser amoldado à semelhança de Cristo (Ef 4:11-13).

O homem regenerado espiritualmente por Deus, muitas vezes passa por tempos mais difíceis do que o não regenerado, porque ele não é um homem somente, mas dois. Sente dentro de si um poder que tende para a santidade e para Deus, enquanto, ao mesmo tempo, ainda é filho da carne. Para o cristão, este dualismo moral é uma fonte de aflição e de luta (João 3:1-6).



Em Romanos 7, está narrada essa luta interna. O cristão verdadeiro é um santo em embrião, pois os genes celestiais estão nele e o Espírito Santo está trabalhando para levá-lo a um desenvolvimento espiritual que esteja em harmonia com a natureza do Pai celeste, de quem recebeu a vida divina. Todavia, como cristãos, ainda estamos neste corpo mortal, sujeito à fraqueza e à tentação.



A obra do Espírito no coração do homem não é algo inconsciente ou automático. A vontade e a inteligência humanas precisam render-se às benignas intenções de Deus e com elas cooperar (1Cor 3:9). É justamente neste ponto que muitos perdem o equilíbrio. Uns tentam fazer-se santos por si mesmos e outros procuram um estado de passividade espiritual, e esperam que Deus aperfeiçoe as suas naturezas em santidade.



Esse é o desequilíbrio, pois ou trabalhamos intensamente para fazer o impossível, ou não fazemos absolutamente nada. Jesus disse: “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá” (João 6:57).







Deus abençoe

Equipe Pão de Judá

www.paodejuda.com.br/www.ministeriomenorah.com.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FALTA DE APETITE ESPIRITUAL


Poucas coisas deixam uma mãe mais preocupada do que a falta de apetite do filho. Não gostar de estudar, dificuldade de relacionamento com outras crianças, não gostar de tomar banho, nada disso se compara a preocupação causada pelo: “não tô com fome, não gosto disso, não vou comer...”. A mãe sabe que a vida de seu filho depende de sua alimentação. Por isso, a mãe faz de tudo para que o filho coma: muda o tempero, faz pratos coloridos, dá comida na boca, faz da colher um aviãozinho, dá vitaminas para abrir o apetite, compra comida mais caras, tudo isso para que seu filho coma.

Esses fatos são óbvios e não apresentam nenhuma novidade. Mas, este também é um princípio espiritual. Nada preocupa e entristece mais a Deus do que a falta de apetite espiritual de Seus filhos. Deus deseja tão intensamente que comamos espiritualmente, que tornou-Se um pão em Cristo, para Dele comermos a fim de vivermos por Ele (leia João 6:48-57).



O processo pelo qual Deus passou em ser um homem, morrer, ressuscitar e tornar-Se o Espírito que dá vida visa ser para nós um Pão (1Coríntios 15:45). O próprio Deus infinito, imensurável, eterno, tornou-Se um pequeno pão em Cristo, para Dele comermos! Como, então, podemos dizer: “não estou com fome; disso eu não gosto”?! Quantas vezes aceitamos com naturalidade nossa indisposição para ler a Bíblia ou para orar! Nossa indisposição em provar nosso Senhor como alimento espiritual deve nos preocupar.



Se não comermos, enfraqueceremos e seremos derrotados pelo maligno. Esta é a causa de tantos cristãos serem derrotados por pecados, vencidos por sua natureza caída, e não conseguirem manifestar Deus em sua vida cotidiana. Comer não é memorizar grandes quantidades de versículos da Bíblia, nem somente conhecer as doutrinas cristãs.



Comer espiritualmente é ter um contato vivo com Cristo por meio da Palavra; é encontrar espírito e vida nas palavras da Bíblia (leia João 6:63). É ter experiência pessoal e profunda com Cristo, mediante a obediência ao Senhor.







Deus abençoe

Equipe Pão de Judá

www.paodejuda.com.br/www.ministeriomenorah.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mornidão espiritual Cuidado


Vivemos num mundo cada vez mais atribulado, em que os verdadeiros valores da moralidade estão a cair em desuso. São tempos conturbados. Tempos em que foi profetizado que "por se multiplicar o pecado, o amor de muitos arrefecerá". Isso é terrível. Embora esta profecia se esteja a se cumprir, cabe a cada um de nós evitar que ela se cumpra em nossas vidas.


Na passagem de Apocalipse 3.14-22, vemos a mais dura e severa repreensão que Jesus dá a uma igreja, neste caso de Laodiceia. É a única que não recebe nenhum elogio. Mas a leitura desta carta pode ajudar a nós assim como pôde ajudar o povo daquela igreja contaminada. Apocalipse 3.14-16 diz:


"Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca."


Deus não aceita nada menos do que o melhor. Ser frio (descrente) é preferível a ser morno (conhecedor da verdade e andar após o mundo). A palavra de Deus compara todas essas pessoas a uma mulher adúltera. Para Deus, é necessário que sejamos sempre quentes, fervorosos, servos fiéis e dignos de confiança (Romanos 12.11).


Eis aqui alguns inimigos que temos de combater se quisermos superar esse espírito de mornidão:


Conformismo - Ficar satisfeito com qualquer coisa. Há uma falta de entusiasmo e de expectativa em receber mais de Deus. Nunca poderemos ficar conformados, pois existe um mundo para ser salvo e pessoas que necessitam de receber a ajuda de Deus. Devemos estar agradecidos por tudo o que Deus tem feito em nós, mas que isso não nos deixe conformados.


Religiosidade – Um grande perigo que muitas vezes é ignorado. Consiste em fazer as coisas santas de Deus por rotina, mecanicamente. É cumprir uma série de tarefas sem gozo no nosso coração pelo que estamos a fazer ser para Deus. Ainda que as tarefas que nos foram confiadas sejam repetitivas, alegremo-nos no Deus da nossa salvação e demos-Lhe toda a glória.


Resistência à santificação – Antes de podermos avançar para a santificação, é necessário o afastamento do pecado. O problema é que muita gente quer chegar perto de Deus sem querer se afastar do pecado e de tudo aquilo que sabe que desagrada o coração de Deus. O afastamento do pecado e a submissão a Deus é que geram a santificação.


Não saber lidar com os desapontamentos – Um desapontamento é algo que nos afasta de Deus na medida em que ficamos decepcionados com alguém ou até mesmo com o próprio Deus. Quando alguém não corresponde às nossas expectativas, corremos o risco de cair nessa armadilha. Do desapontamento podem surgir ressentimentos e amargura.

É provável que alguma destas situações já se tenha passado conosco. Mas, para qualquer delas, a única solução é o arrependimento sincero acompanhado pela oração, para que o fogo consumidor de Deus continue a arder nos nossos corações.

A arte de duvidar




Os erros são muito importantes em nossa vida porque eles nos mostram que nem sempre agimos da forma correta. E além disso, todos os erros nos levam às mudanças. E é exatamente disso que todos nós precisamos. Diante disso eu lhe pergunto: se nada na sua vida desse errado, algum dia você perguntaria a si mesmo se há algo em que poderia mudar? É por isso que nós nos abrimos para o trabalhar de Deus somente nas dificuldades. Elas são preciosas, pois abrem a nossa mente para as mudanças que Deus deseja efetuar em nosso coração e em nossa vida. Por exemplo: um empresário só se abre para mudanças quando sua empresa retrocede e dá prejuízo. É nesse momento que ele estará aberto às modificações.

E você acha que com a sua vida será diferente? É nas dificuldades que você se abre! As pessoas se perguntam acerca do motivo de Deus para liberar tantas tribulações em suas vidas. E eu digo que a resposta é essa: para leva-lás a aceitar as novidades de Deus. O homem é por natureza resistente a mudanças. E, por causa disso, somos ainda mais resistente a Deus e à Sua Palavra. Estamos acostumados a revidar ofensas, a nos vingar, a murmurar, criticar, julgar, mentir e a opinar acerca de tudo. Mas o Senhor não quer que você faça esse tipo de coisa. E qual a atitude que Ele vai ter contigo? Ele vai liberar as tribulações, as angústias, a depressão, mas não que isso seja uma punição. O propósito de tudo isso é mostrar a você mesmo que a sua filosofia de vida está errada. E somente nas dificuldades é que você se questiona acerca do que faz diariamente que pode estar indo contra a Palavra de Deus.

Então, precisamos olhar para nós mesmos e pensar no porquê de estarmos passando por tantas tribulações. Gaste um pouco do seu tempo pensando nessas coisas. Você precisa se abrir, abrir a sua mente e se questionar se a sua vida realmente está maravilhosa e perfeita. Será que nada deve ser mudado? Será que Deus não tem nada melhor para te dar? Pergunte-se sobre essas coisas. Isso pode mudar a sua vida! Deus deseja que venhamos a refletir sobre o nosso modo de viver. Digo isso porque é somente quando refletimos que vemos os nossos erros. E quando você vê os seus erros é que se abre para as mudanças que Deus deseja fazer.

Portanto, se na sua vida há tribulações de sobra, é porque algo está errado. Comece a revisar as suas atitudes à luz da palavra de Deus. E quando fizer isso, você descobrirá que muita coisa deve ser mudada. É nessa hora que o seu coração tem que se abrir para o Senhor. Há uma passagem no livro de 1Tessalonicenses, 5:19, que diz: “Não extingais o Espírito”. Isso quer dizer que não podemos resistir ao Espírito de Deus e às modificações que Ele deseja introduzir em nossa vida. Comece a duvidar daquilo que você acha que é certo. Isso irá abrir o seu coração para que a vontade de Deus seja estabelecida na sua vida. É isso que nos torna felizes e satisfeitos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ELE SEMPRE ESTÁ AO LADO...



Por vezes, somos tentados a pensar que Jesus não é suficiente para satisfazer-nos. Especialmente quando passamos por sofrimentos ou por situações em que nos vemos incapazes, somos tomados pelo pensamento de que talvez não tenhamos feito a melhor escolha ao nos tornarmos cristãos.



Quantos há que, ao olhar para o enganoso colorido das atrações do mundo ou do pecado, vacilam por um instante, supondo que talvez possam ali encontrar alegria e satisfação. Quantos cristãos caíram e se afastaram de Deus por se acharem indignos Dele.



Há um fato registrado na Bíblia que pode nos ajudar em situações como essas. Houve uma mulher, conhecida apenas como mulher samaritana, que buscou satisfação nos vários maridos que teve. No entanto, apesar disso, permaneceu profundamente insatisfeita. Ela buscou também na religião algo que preenchesse seu vazio interior.



Ela adorava no monte, como faziam os samaritanos, mas nada se modificou em sua vida. Um dia, porém, saindo para buscar água no poço de Jacó, que simboliza sua busca por suprimento interior, ela viu que Jesus estava ao lado da fonte (leia João 4:6). Esse fato grandioso, registrado em uma tão pequena frase, transformou a vida daquela mulher!



Sempre que você se sentir insatisfeito; sempre que pensar em desistir de Deus e procurar alegria em qualquer outra fonte; sempre que lhe parecer que os incrédulos são mais felizes do que os cristãos, lembre-se: Jesus está assentado ao lado da fonte. Mesmo que queiramos ir para bem longe de Deus, tentando, como se fosse possível, fugir de Sua presença, quando lá chegarmos, Jesus já estará assentado junto à fonte.



Sempre que estivermos para beber das fontes que nos deixarão ainda mais insatisfeitos e sedentos, logo ali perto, assentado, estará Jesus, disposto a nos dar Dele mesmo como água viva. Precisamos apenas buscá-Lo (salmo 53:2).



Em João 4:13-14, Jesus disse: “todo o que beber desta água tornará a ter sede, aquele, porém que beber da água viva que eu lhe der, de modo algum terá sede”. Cristo tem tudo o que você precisa para ser feliz e bem sucedido! Busque ao Senhor Jesus!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fardo e descanso

Disse Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt.11:28-30).

Vemos dois conceitos opostos: Fardo e descanso. Esse fardo pesa sobre toda a raça humana. Não se trata de opressão política, nem de pobreza, nem de trabalho árduo. Os ricos e os pobres o sentem da mesma forma, porque é um estado do qual nem riquezas nem lazeres podem nos libertar. Jesus indica que esse fardo é um peso que levamos conosco, ou uma fadiga que chega à exaustão.


Já o descanso é simplesmente o alívio que sentimos quando essa carga nos é tirada dos ombros. Não se trata de algo que fazemos, mas de algo que nos é proporcionado, quando deixamos de fazer outra coisa.


Quanto ao fardo, o primeiro é o orgulho. Nosso esforço para resguardar o amor-próprio é realmente exaustivo. Se examinarmos nossa vida, verificaremos que muitas de nossas aflições têm origem no fato de alguém ter falado de modo depreciativo a nosso respeito. Enquanto o homem se considerar um pequeno deus, qualquer ato de deslealdade será afrontoso.


Como, então, esperamos ter paz interior? O veemente esforço que o coração faz para se defender contra as injúrias, para proteger a sua honra sensível contra toda opinião desfavorável da parte de amigos e adversários, jamais nossa mente terá paz. No entanto, o homem continua levando essa carga pela vida afora, desafiando cada palavra proferida contra si, ressentindo-se contra toda crítica, magoando-se profundamente com a mais leve indiferença, revoltando-se em seus leitos, se outros forem preferidos em seu lugar.


Porém, Jesus diz: “Você não precisa carregar esse fardo”. Descanse em Cristo. O homem manso não se importa se alguém for maior do que ele, porque ele aprendeu que as coisas que o mundo aprecia não são importantes para ele. “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”(1Cor 15:19).